[Filme] Kingsman: O Círculo Dourado

Titulo original: Kingsman: The Golden Circle

Gênero: Ação

Lançamento: 28 de Setembro de 2017

Duração: 2h15m

Distribuidor: Fox Film do Brasil

Direção: Matthew Vaughn

Roteiro: Matthew Vaughn, Jane Goldman

Produção: Matthew Vaughn, Adam Bohling, David Reid

Elenco:

Taron Egerton como Eggsy/ Agente Galahad | Colin Firth como Harry / Agente Galahad | Mark Strong como Agente Merlin | Julianne Moore como Poppy  | Halle Berry Ginger | Channing Tatum como Agente Tequila | Pedro Pascal como Agente Whiskey | Jeff Bridges com Agente Tequila

Sinopse:

Um grandioso ataque destrói o quartel-general Kingsman, obrigando Eggsy, Merlin e cia a unirem forças com o equivalente estadunidense da agência, os Statesman. Britânicos e norte-americanos ignoram as diferenças em defesa do mundo, ameaçado pelos planos da vilã Poppy.

Trailer:

  O filme é sequencia de "Kingsman: Serviço Secreto", que por sua vez é adaptação dos quadrinhos "Serviço Secreto", que posteriormente foi relançado para receber o mesmo nome após o lançamento do primeiro filme.

  O filme já começa com ação, típica de filmes de espionagem. Os personagens, já são conhecidos, dispensam apresentações e o enredo vai seguindo para o que interessa.  Para quem não conhece a trama, a Kingsman é um serviço de espionagem britânica, disfarçado de alfaiataria, onde seus agentes tem uma postura de gentlemans, com ternos, óculos relógios, e guarda-chucas como disfarces de seus equipamentos (lembram de Três Espiôes Demais? É tipo a versão masculina). O protagonista é Eggsy, filho de um candidato que morreu quando era pequeno. Cresceu em uma situação triste no meio do crime e descaso até ser recrutado, pelo agente Harry/Galahad, e passar no treinamento Kingsman (estória contata no primeiro filme).

  Os momentos iniciais chegam a ser um tanto chocantes, mas não muio pesado. Após a explosão da base, Eggsy e Merlin partem ao único destino que sobrou, a Statesman, a versão americana da Kingsman. No melhor humor entre os dois país, enquanto a base britânica possui sua etiqueta, com códinomes dos contos britânicos da Távola Redonda e Santo Graal. a base americana possui o disfarce no ramo do álcool, seus agentes são cowboys yankees com codinomes de bebidas.

  A antagonista do filme é Poppy, dona do monopólio mundial de tráfico de drogas, o Circulo Dourado (há, agora o nome do filme faz sentido). Sua base é uma pequena vila ao estilo anos 50, Grease, Dirty Dancing, Footloose, Cry-Baby, etc. Lá investe em robôs para boa parte do serviço, os humanos recrutados são submetidos à uma tranformação e a um teste de confiança que chega a ser ridiculamente caricato. Aliás, a própria Poppy, interpretada por Julianne Moore, e suas cenas que a incluem são bastante caricatas, mas nem tudo ridículo, a personagem é excêntrica e divertida.

  O objetivo de Poppy é ser famosa, para que tanto dinheiro e poder se ninguém sabe quem ela é? Por isso, cria um plano para exigir a legalização de todos os tipos de drogas recreativas. Aí  filme entra no debate moral que já conhecemos, ao mesmo tempo em que pinta o ato da legalização como o grande mal, vem a questão de que nem todo usuário de drogas é uma pessoa ruim. 

   O elenco é forte. além dos já conhecidos do filme anterior, temos várias novidades agradáveis que não deixam a desejar, Hale Berry está quase irreconhecível, em um papel bem diferente de seu tipo, Channing Tatum não aparece muito no filme, e para meu maior desgosto, aparece sempre de roupa, mas o perfil da personagem se encaixa bem no ator. Pedro Pascal é de maior participação, garantindo um pouco mais de alivio cômico, Jeff Bridges também pouco aparece, mas cumpre o papel de chefão que pouco aparece e fiquei bem feliz em vê-lo na telona novamente. E além do elenco, Elton John faz um ponta muito mais do que se é esperado no filme, garantindo até boas cenas nos momentos decisivos do filme.

  Kingsman é uma mistura de ação / espionagem e comédia. A parte da comedia tem aquele 1% besteirol com algumas piadas bem ruins que alguns podem considerar de mau-gosto. Os efeitos especiais são em excesso, como em todo filme de ação, mas peca nas cenas de luta, sangue e morte, ficando um negócio gore bem mal feito. O filme é divertido, é.. bobo, mas possui personagens carismáticos e o roteiro cumpre sua proposta sem rodeios ou encheção de linguiça. As cenas de ação são bem trabalhadas, cheias de dinâmica, acrobacias e timing perfeito. Como quem foi sem pretensão nenhuma, o filme diverte. Para quem espera uma boa continuação, também não sairá decepcionado.

Wallpapers:

Imagens: Copyright 2017 Twentieth Century Fox 

Cabine de Imprensa cedida pelo Olhar Imparcial. Agradecimentos à Fox Film do Brasil