[Blogueiros Geek] Melhor Livro que Li na Escola


  Hoje eu irei responder á um tópicos da blogagem coletiva do mês de junho do grupo Blogueiros Geeks.



Melhor Livro que Li na Escola

Sempre recebemos como tarefar ler aqueles livros chatos e difíceis para fazer resumos, apresentações ou peças. Na grande maioria eu até que gostei, apesar de serem um pouco cansativas. Ao que me lembre, o único que odiei mesmo foi O Cortiço. Mas se teve algum que eu gostei mesmo foi este aqui:

Admiravel Mundo Novo de Aldrous Huxley

   Ano 634 d.F. (depois de Ford). O Estado científico totalitário zela por todos. Nascidos de proveta, os seres humanos (pré-condicionados) têm comportamentos (pré-estabelecidos) e ocupam lugares (pré-determinados) na sociedade: os alfa no topo da pirâmide, os ípsilons na base. A droga soma é universalmente distribuída em doses convenientes para os usuários. Família, monogamia, privacidade e pensamento criativo constituem crime.   Os conceitos de "pai" e "mãe" são meramente históricos. Relacionamentos emocionais intensos ou prolongados são proibidos e considerados anormais. A promiscuidade é moralmente obrigatória e a higiene, um valor supremo. Não existe paixão nem religião. Mas Bernard Marx tem uma infelicidade doentia: acalentando um desejo não natural por solidão, não vendo mais graça nos prazeres infinitos da promiscuidade compulsória, Bernard quer se libertar. Uma visita a um dos poucos remanescentes da Reserva Selvagem, onde a vida antiga, imperfeita, subsiste, pode ser um caminho para curá-lo. Extraordinariamente profético, "Admirável mundo novo" é um dos livros mais influentes do século 20.

   Li este livro quando estava no 3º Ano do Ensino Médio, em 2012. Na verdade, foi na aula de Inglês e era para termos lido o livro inteiro em inglês, até tentei, mas quando comentei com a minha irmã mais velha ela achou um absurdo uma professora dar esse tipo de livro para ser lido em inglês em uma escola de ensino regular, e realmente não ia dar tempo, aí pequei em português mesmo e li tudo. A professora nem ligou porque no fim das contas fui uma das poucas da sala que leu o livro inteiro, dentre os poucos que se quer leram. 

  O livro se trata de um distopia onde a sociedade é criada com funções já estabelecidas e não existe valores sentimentais. Um mundo onde a ciência e a impessoalidade dominam, baseado no caminho que a sociedade caminha.  Pessoas nascidas nas classes mais baixas já nascem com condições mentais piores e na sua infância (que dura pouco já que não se pode desperdiçar tempo de trabalho com puberdade) são condicionados a odiarem leitura e nunca pensarem por si próprios, se tornando fantoches trabalhadores. Família não existe, já que as pessoas são fabricadas, é improprio pessoas prolongarem relacionamentos ou se casarem, engravidar então? Não existe desgraça maior. (apesar que não entendi como esse "problema" não tenha sido contornado com a ciência deste mundo).  Qualquer problema emocional ou fora do comum e resolvido com a aplicação da droga SOMA cedida pelo governo. 

   A personagem central do livro é Bernard Marx (uma das referências do livro), um psicologo Alfa-Mais, que apesar de ser da casta mais alta se sente infeliz e descolado por não ser tão alto ou julgado bonito como os demais e por desejar um relacionamento mais profundo com sua colega Lenina, uma Beta-Mais A trama se desenvolve quando Bernad visita uma reserva histórica, onde ainda vivem tribos que se mantem no modelo antigo de sociedade, o que equivale à época em que o livro foi escrito, pessoas com religião, monogamia e família. Lá ele encontra Linda, uma Beta-Menos que se perdeu em uma viagem quando estava grávida e permaneceu na reserva. Bernard vê a oportunidade perfeita de ascensão social ao levar Linda e seu filho "selvagem", John, para a civilização.

  O livro é uma perfeita hipótese de um futuro a gosto do governo e das industrias, onde o comportamento da sociedade e suas vontades são manipuláveis e a sociedade é altamente estruturada. 

Comentários

  1. Eu li Admirável Mundo Novo no colégio, não mandaram ler nem nada, mas eu havia acabado de ler ler 1984 e queria me alimentar de distopias, bem antes de conhecer essas distopias famosas de hoje. Isso foi lá em 2012 ou 2013. Foi um livro muito bom mesmo. Queria comprar um exemplar para ler de novo, assim como 1984. Ótima leitura essa que te obrigaram a ler. Não lembro de nenhum livro que tenha sido obrigatório e que eu tenha gostado, apenas um ou dois do vestibular, mas para mim foram super chatos, então não rola fazer um post sobre eles. hehe

    Livros e Nerdices

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Além desse eu gostei muito da Ladeira da Saudade e li O Seminarista por vontade própria depois da professora ter feito um resumo porque não teríamos tempo no semestre para ler. Os que mais odiei foram Amor e Perdição e O Cortiço.

      Bites!

      Excluir
  2. Nunca tinha ouvido falar desse livro.
    Na verdade, foram poucos os livros que li na escola por obrigação dos professores. Lia mais por vontade própria mesmo, mas minha cabeça é bem ruim pra lembrar tudo que li.. rs
    O livro me pareceu muito interessante e me pareceu ter a pegada da série Perfeitos, onde existe uma sociedade totalmente controlada por uma classe superior afim de manter tudo nos "devidos lugares". Adoro livros assim. ^^
    Depois vou procurar esse pra ver se acho, pois fiquei bem interessada.
    bjin

    http://monevenzel.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pode ser que a série possua alguma inspiração. Eu lia muito na escola, tanto obrigatórios quanto não obrigatórios. Fora poucos os que não gostei.

      Bites!

      Excluir

Postar um comentário